Recebi na quinta feira o convite do Marcos Miranda para irmos no Crista.
Com certeza aceitei, então as 4h da matina o bonde tava passando lá na rua Santa Catarina.
Choveu muito durante a madrugada toda e continuava sem trégua.
Passamos no posto Rudnik pra pegar o Lucas também.
Esse carinha é um novo amigo para mim e tem muita história pra contar e muita disposição pra enfrentar duros desafios assim como a gente gosta.
Chegamos lá, encontramos nosso parceiro de aventuras o ultramaratonista Edesandro.
Assinamos a lista de presença e já partimos.
Iniciamos a corrida ainda na escuridão.
A trilha parecia uma cachoeira com tanta chuva hehe
Chegamos rápido na clareira onde é praticamente metade do caminho e começou clarear o dia.
A chuva deu uma trégua, mas a partir dali fica ainda mais difícil correr.
E como ninguém estava preocupado com o tempo e sim em estar naquele exato lugar em ótima companhia dos amigos, isso nos deixava feliz, era algo incrível olhar para qualquer um e ver o sorriso no rosto.
Foto by Marcos |
Chegamos lá no topo estava tudo fechado de serração, não chovia mas o vento era assustador e fazia muito frio.
Algumas pessoas que passaram por nós e estavam descendo pois passaram a noite mais horrível de suas vidas ali em cima hehe
Ficamos lá no topo passando frio, tirando fotos, rindo e conversando quando olhamos para o lado de Joinville, estava tudo limpo e o vento parou derepente.
Então decidimos ir até a cachoeira Cabeluda onde é o local oficial de acampamento.
Camisa do patrocinador LIMONV.ESPORTS |
Esse trecho deu pra correr legal e lá em baixo no rio, pudemos vislumbrar a cachoeira com uma força de água como nunca tinha visto.
Fizemos um lanchinho rápido e partimos pra volta.
A volta foi muito parecida com a ida, corremos onde dava, onde precisava caminhar, caminhamos mas sempre dá forma mais rápida possível e sem paradas.
O Edesandro tava com um pouco mais de pressa e foi bem na nossa frente.
Esta foto abaixo traduz o que o Crista representa na vida de um montanhista...
Paixão pela modalidade, amizade, calmaria e paz na trilha.
Tudo isso percorrendo vários kilometros de história que vem de muitos séculos atrás.
Não tem como estar triste naquele ambiente com aquela atmosfera única.
O Crista é o Crista e quem já esteve lá em cima sabe que é inesquecível!
Depois da clareira começamos correr novamente e logo chegamos no final.
O Edesandro já estava pronto cima da moto só esperando a gente pra se despedir.
Ficamos ali conversando mais um pouco e zarpamos pra casa.
Miranda me deixou aqui eram 11:45h.
Foi um passeio ótimo em boa companhia.
Pelos meus cálculos minha 32° vez naquela montanha.
Obrigado a Deus e aos amigos.
Até a Proxima e Aquele Abraço
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