segunda-feira, 17 de março de 2025

Caminho do Itupava PR 01/03/25

  Nossa aventura começa aproximadamente um ano atrás, quando criei um grupinho com alguns amigos para juntos fazermos este trajeto.

Assim ficaria mais barato e teriamos a companhia de grandes aventureiros também e um incentivaria o outro pra não deixar a idéia se perder.

Coloquei meu carro a disposição para a viagem de aproximadamente 180Km até Morretes PR onde inicia a trilha. 

Planejei 5 pessoas, mas os meses foram passando e eu tentando convencer os demais para realizarmos esse objetivo logo para poder programar muitos outros...
Tentei achar pelo menos mais uma pessoa para não ter que ir sozinho, mas também não consegui hehe
Então conversando com amigo da empresa e também parceiro de corridas e montanhas o Eduardo, ele decidiu participar também e ainda ofereceu lotação no seu carro!

Assim que eu gosto Dudu, gente decidida! E marcamos para o próximo final de semana.
Sem enrolação pois a vida passa muito rápido e não dá pra ficar perdendo tempo, se não acaba aparecendo outras coisas e o que a gente queria fazer fica pra depois e acaba caindo no esquecimento...

Pra variar no início da novidade todos queriam ir, foi aí que o Miranda resolveu colocar o carro dele a disposição também e daí todos queriam ir com ele agora vish...
Eu e Jefo continuavamos firmes com o Eduardo e conforme a semana ia passando os parceiros desistindo kkk
Então convidamos outro amigo o famoso Luiz Fernando ( @joinvilense ). Este aceitou de pronta partida!

Vamos dar início a aventura!
Combinamos ponto de encontro às 3h da manhã na Expoville ( Pórtico ).
Não consegui dormir e levantei da cama 2h para tomar um café bem forte.
Carreguei as tralhas no carro e logo saí para buscar o Jefo lá no final do bairro Vila Nova.
Pontualmente o Eduardo chegou com o Luiz e partimos! O clima estava muito agradável e só paramos para esperar e atravessar a baia de Guaratuba na balsa.
Perto de Morretes começou amanhecer com serraçâo e uma garoinha.
Ótimo pois a previsão seria de muito Sol.
Chegamos no Parque Estadual Pico do Marumbi e fizemos o cadastro de visitantes e já saimos correndo estrada acima!





Na foto acima nessa escada é o ponto exato onde realmente começa o Caminho do Itupava.
Até ali são aproximadamente 2,6km de estrada, porém bem inclinadinha, onde só é autorizado passagem de veículo 4x4.

Pra começar a trilha são lindas paisagens e um pouco plano, mas logo começam grandes subidas sem parar kkk
Trechos compridos de subidas e escadarias de pedras muito umidas e lisas.
Parecia que seria fácil mas chegar no Santuário da Nossa Senhora do Cadeado se tornou um belo desafio hehe
Da escada até ali foram apenas 5km mas bem sofridos, visto que a gente queria sempre tentar correr onde era possível e caminhar rápido onde não conseguiamos!
O luiz muito bem preparado físicamente chegou lá primeiro e logo cheguei também, em seguida chegou o Eduardo e Jefo.
Era notório que todos foram surpreendidos pelo trajeto desafiador...
Descansamos um pouco, tiramos muitas fotos e continuamos a rota que agora precisava cruzar os trilhos e já praticamente escalar uma comprida escada enferrujada, estreita com degraus curtos e bem íngrime fixada direto na pedra!








Dali são mais 6km até a próxima parada que é a casa Ipiranga onde foi construída para abrigar o engenheiro chefe da Ferrovia.
As partes pavimentadas de pedras escorregadias continuam e o visual cada vez mais lindo com suas matas preservadas e neste trecho tem alguns rios para cruzar e refrescar na mata fechada e abafada de natureza selvagem.

Legal é encontrar muitos trilheiros pelo caminho, porém quase todos fazem o caminho inverso ao nosso porque fica mais "fácil" acreditando-se que é só descida kkk
Encontramos dois corredores de montanha treinando ali e estavam descendo até na escada e depois iriam voltar até Quatro Barras onde seria nosso ponto de voltar.
Depois de cruzar o trilho novamente e chegar nos 11Km, chegamos no Casarão Ipiranga construcão de sobrado com piscinão nos fundos, mas bastante depredado pelos vândalos.
Ali é ponto de parada obrigatório por todos e está sempre cheio de gente pra trocar uma idéia e socializar um pouco antes de continuar a trilha lá por trás.






Tentei acompanhar o Luiz mas depois dos 15Km e o ponto mais alto do trajeto com 1.075m, ele acelerou e sumiu!
Eu imaginava que depois deste ponto já estaria bem perto do posto de controle do parque de Quatro Barras...
Ledo engano kkk apesar de sentir o vento fresco da altitude logo comecou um desce e sobe sem parar kkk
O calor maltratava e a falta de saber quanto realmente faltava ia minando o resto da energia...
Finalmente com pouco mais de 18km cheguei no objetivo! O Luiz já estava lá gravando e tomando muito caldo de cana hehe



Enquanto esperava os amigos aproveitei pra fazer meu lanche e hidratar bem.
Logo Jefo e Eduardo chegaram para descansar também e em seguida o Luiz já comecou o retorno.
Aproveitei a deixa e fui saindo também pois já estava muito cansado e nem fazia questão de tentar correr, só caminhar de boa até os amigos me encontrar na trilha novamente já estava bom.

E assim voltei sozinho até no Ipiranga onde parei para descansar e esperar os dois.
Desta vez não tinha ninguém ali. Demorou um pouco então achei que os dois estavam muito pra trás ou quem sabe tinham parado no rio ali atrás pra tomar um banho e pegar água do jeito que fiz também.
Então decidi continuar e quando estava comecando subir a trilha depois do trilho, vi eles chegando no casarão e o mais interessante é que apareceu do nada um monte de gente ali também...
Enão dali em diante continuamos juntos, pois estavamos todos no mesmo ritmo ou seja, no modo sobrevivencia kkk
O luiz já estava muito na frente pois fez praticamente a volta inteira correndo.


Pico Pão de Loth

Faltou a foto do Pico Anhangava do outro lado do Loth


Em seguida chegamos novamente na Senhora do Cadeado e sentamos para descansar, pois apesar de mais lentos, não paramos.
E assim, nosso lento era bem mais rápido que todos que estavam descendo também, sempre com passos precisos e cuidadosos nas pedras que mesmo Sol de rachar, ainda continuam muito escorregadias.
Fomos descendo ( e subindo também claro ) mas esses 5km não terminavam nunca kkk
Bem depois do horário que programamos ( 15 horas e 25 minutos ), conseguimos chegar no final da trilha e inicio da ultima descida da estrada







Antes de chegar no estacionamento fizemos uma parada de emergência no rio ao lado da estrada para tomar um banho e lavar os apetrechos antes chegar no carro.
Deitamos dentro do rio e ficamos ali um bom tempo.
Agora com as energias renovadas e a sensacão do objetivo cumprido, encontramos o Luiz e demos baixa nos nossos nomes no controle do parque e depois de 2 horas o Luiz esperando, só trocamos de roupa, embarcamos no carro e zarpamos pra casa, pois já passavam das 16 horas!

A viagem foi tranquila logo estavamos na balsa novamente.
Nossas viagens são assim, é ir até lá fazer o que deve ser feito e voltar o mais rápido possível para casa.
Se não estou enganado, 20 horas estavamos chegando em Joinville e ali fizemos nossa despedida, mas ainda com muita história pra contar um pro outro e muitas fotos para trocar também.

Só posso agradecer a Deus por nos acompanhar por toda esta aventura e aos amigos Eduardo, Luiz e Jefo pela parceria e ajuda por realizar esse trajeto bate volta que era um antigo sonho!

       ATÉ A PROXIMA E AQUELE ABRACO!!!


segunda-feira, 10 de março de 2025

Travessia de Caiaque Joinville - São Francisco do Sul 16/02/25

 Depois de tanto tempo esperando Jefo adquirir um caiaque, ele finalmente comprou na Decathon!

Então conseguimos combinar a esperada remada da dupla dinâmica!

Todos esportes é complicado combinar com outras pessoas, pois cada um tem vontade de fazer de um jeito, ir pra algum lado e chegar em outro lugar kkk

Isso sem contar que na remada de longa distancia exige uma logística mais complexa ainda!

Tudo precisa ser calculado, distância, horario de partida, previsão de chegada, tábua da maré, onde deixar o carro e se é necessário um carro a disposicão para buscar em outra cidade.


Todos sabem que gosto de sair o mais cedo possível para meus esportes e principalmente na remada, pois no mar muda a direção do vento a todo instante e as correntes marítimas se alteram em todos locais e se for ida e volta para nossa cidade, depois das 9 ou 10 horas a massa de ar vai estar se deslocando para o litoral, ou seja, geralmente vai estar contra na volta.


Vamos lá, deixei horário por conta do Jefo que preferiu dormir um pouco mais e marcou para 6h a saída.

As 5:15 eu já estava no ponto de encontro no trapiche do bairro Espinheiro.

Claro que ele se atrasou e partimos já passavam das 6:30 kkk

No comeco é tudo lindo maravilhoso, é sorriso no rosto e milhares de fotos a todo instante!






Pouco mais de duas horas e meia chegamos no Centro Histórico de São Francisco do Sul.
Desembarcamos e sentamos na calçada para fazer o lanche e hidratar.

Notem que as fotos foram postadas ao contrário ( do inicio está lá em baixo no final ), o que não foi culpa minha mas eu fiquei com preguiça de refazer tudo hehe

Ficamos ali relaxando e conversando.
Em seguida resolvemos zarpar pra voltar e ali na saída já tem uma corrente maritima que sempre vai seguir para o final da baia na boca da barra da praia do Forte.
Então claro que precisamos fazer força pra remar contra.





A volta é sempre sofrida, pois além da correnteza e vento contra, a gente já esta cansado e vai remando e remando e parece que nem sai do lugar...
O Jefo já dava sinais de mais cansado, afinal não esta tão familiarizado com a mecânica do movimento da remada e como sempre digo, remo não é só força, é técnica! 
E ainda tem a posicão de horas e horas dentro do caiaque o que torna uma sensação bem desconfortável.

Na metade do caminho fizemos uma parada de emergência para descansar e repor as energias em uma das muitas ilhas da Baia da Babitonga.

Dali pra frente só seguir reto e logo estavamos chegando novamente no trapiche.
Carregamos os caiaques até na casa da tia dele no outro lado da rua e só joguei meu caiaque em cima do carro, amarrei, embarquei e vazei pra casa.
Agradeci claro a parceria desse amigão que é a única pessoa que conheço igual a mim que gosta e pratica ativamente todos esportes possíveis, porém também tem que esperar pela sua boa vontade que nunca deixa ninguém saber das suas atividades programadas kkk
Foram 32km em 6,35h de remada.

Valeu Jeferson, aguardo ansioso o próximo roteiro!
ATÉ A PRÓXIMA E AQUELE ABRAÇO!!!











Morro do Santo Anjo 23/02/25

 Estou sem pedalar a bastante tempo, pois a rotina e estres do dia a dia somado a falta de grandes objetivos acabam minando e tirando a vontade de sair de casa.

Mas hoje decidi me dar aquele empurrãozinho que faltava hehe

E claro que não quero sair de casa pra rodar poucos kilometros e precisa ter algum morro pelo caminho pra valer a pena né?


Sábado foi dia de trabalho então sobrou o domingo pra girar por aí.

Acordei bem cedo e as 4 e pouco da matina estava na estrada rumo ao Morro do Santo Anjo em Massaranduba.

A previsão era de muito Sol, mas naquele horario estava muito agradavel pedalar.




Com 57Km e duas horas e meia cheguei na entrada da estrada de 7km que leva ao ínicio da subida.
Ali é asfalto mas também tem umas subidas boas hein
Cheguei na entrada do morro, tirei foto e já comecei fazer força... a estrada estava umida, bastante erosão e muita pedra solta. Sem falar da inclinacão que já começa com 23%
Da metade pra frente começou chuviscar, mas continuei sofrendo e me esforcando pra não botar o pé no chão.
Agora tem uma parte de concreto mais lá pra cima que também é ingrime e logo já vem a temida rampa de bloquinhos...
Ali além de ser a parte mais íngrime da subida, tá sempre molhado e muito liso.
Como sempre digo, não vou de bike numa montanha pra subir empurrando, se não viria com roupa e tenis pra subir correndo ou caminhando claro...
Mas ali não tem jeito, acredito que alguém já conseguiu subir pedalando essa parte mas com certeza foram poucos hein.
Até empurrar é difícil, na verdade acho que deve ser pior que pedalar, pois com a sapatilha fica escorregadio pra caramba. 
Então a solução foi continuar descalço.


Finalmente cheguei no topo.
Tirei varias fotos e já iniciei o retorno.
Chegando lá na rodovia novamente decidi cortar caminho pelos estradões de terra da região do Salto do Guamiranga.
Nesse momento o Sol apareceu e me acompanhou por todo retorno.








Pelo interior é muito mais bonito, são lindas paisagens o trajeto inteiro com pouco movimento.
Sempre de olho porque ali tem muita bifurcação pra todo lado.
Mas é uma região de fácil acesso e transito.
Logo passei pela vila do Guamiranga e segui por dentro até na rodovia do Arroz antes da ponte do Rio Piraí e continuei pela estradinha do Sítio Trentini até sair na BR 101 onde já estava razoavelmente perto de casa.
Então com quase 130km de pedal cheguei em casa as 11 horas.
Em jejum e só na água, foi bom demais!

Até a Próxima e Aquele Abraço!!!